terça-feira, 20 de novembro de 2012

Religião: Ela Realmente Te Inclui? Igreja inclusiva, isso existe?

Igreja inclusiva, isso existe? Vamos tirar essa peneira furada da frente do Sol. Se a tal igreja inclusiva é cristã acredita na bíblia, certo?
Pode então uma igreja cristã mesmo a inclusiva não discriminar ninguém?

Respondendo:

Para aquele que é seguidor da bíblia, basilar para os tais cristãos e os cristãos inclusivos; segundo o que está nela expressamente escrito, não se pode fazer diferente do que lá está escrito:

“Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32), e “Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o senhor vosso Deus." (Levítico 18.4).

Além do mais, podemos constatar, ainda, no novo testamento em:

Apocalipse 22:18-19 "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro."

Desse modo, vejamos então o que o tal livro sagrado dos cristãos diz a respeito da homossexualidade:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é” (Levítico 18.22)

“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.” (Levítico 20.13)

E não venham os senhores e senhoras cristãos inclusivos (mercenários oportunistas) com essa desculpa hipócrita, esfarrapada e medíocre de que isso é "coisa do velho testamento", oras se assim o fosse, isso seria uma evidente contradição com o texto da sua própria bíblia, fato que podemos constatar no novo testamento:

"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas," (I Coríntios 6 : 9)

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Apocalipse 21 : 8 )

Sendo assim, não se pode acreditar numa parte da tal bíblia e na outra não, caso contrário a tal "fé" em deus e em cristo e no tal do livro "sagrado" como "verdades absolutas", "inquestionáveis" e pretensamente "divinamente reveladas" é, não mais que, puro cinismo e hipocrisia. Ou então, senhores(as) do dizimo inclusivo oportunista, aceitam honestamente que seu livro "sagrado" foi escrito e amplamente manipulado pelos homens, ao sabor dos interesses das classes sociais detentoras do poder para a exploração através da ignorância e do medo, e assim usado para construir os argumentos ideológicos para justificação das injustiças sociais e da exploração; portanto não tem nada de divino, tão pouco sua igreja "inclusiva" caça niqueis, nele baseada, está apenas ávida pelo precioso e lucrativo pink money da comunidade LGBT.

É por essas e outras, que sou ateu com muito orgulho. E ainda existem certos LGBT's religiosos oportunistas, coniventes e cooptados, que chamam ateus de "fundamentalistas" simplesmente porque nós conseguimos desmistificar essa escrota e oportunista farsa das tais igrejas inclusivas hipócritas.
 O ser humano de modo geral tem um medo naturalizado e infantilizado da morte, uma vez que a maioria das pessoas é "adestrada" desde a mais tenra idade através de abuso infantil pela via do sórdido terror religioso com seus preceitos, dogmas e crendices imbecis; seja pela família, pela comunidade e pela religião e seus rituais ridículos e pomposos; são induzidos a temer o fim da vida como algo terrificante e assombroso. As pessoas vitimadas por tais praticas religiosas cruéis e desumanas, criam, mesclam e recriam lendas, fantasias de céus e de paraísos idílicos infantis, infernos tenebrosos, meios termos como umbrais, purgatório, limbo, dentre outras cretinices sem sentido; coisas que só cabem em cabeças vitimadas por indução ao terror da morte em vida. Haverá coisa mais simples que nascer, viver uma vida plena e produtiva, e ao final morrer; qual o problema em se terminar a existência simplesmente? Essa necessidade de auto-eternização imaginária, surge de um mecanismo comportamental animal chamado auto-preservação; no caso dos seres humanos, parece haver uma tentativa de se "racionalizar" fantasiosamente, quase que em desespero, um "por-vir", criando-se um mundo ilusório "post-mortem" à parte, que necessita da credulidade inquestionável e do auto-reforço operante oriundo da comunidade, atuando no natural gregarismo dos seres humanos; para se fazer crível e aceitável, ao ponto de o indivíduo inserido em uma determinada comunidade crer piamente que seu destino será aquele determinado por sua comunidade e e por sua tradição cultural especificas, obvio que isso é algo que pode variar enormemente de cultura para cultura; importando que se fossemos efetivamente acreditar em vida após a morte teríamos que acreditar em milhares de possibilidades de "destinos" para a consciência ao final da vida, lembrando que se, e apenas se, uma dessas possibilidades estivesse correta e fosse verossímil, todas as demais seriam falsas.
O religioso é antes de tudo um covarde que teme a vida medíocre e sem sentido que leva, e anseia fervorosamente "viver" sua própria fantasia da morte em vida; são verdadeiros zumbis que se alimentam do medo da vida, ansiando morrer para "viver".
 
Se existisse um deus ou deuses, eles nunca seriam amorosos. Os furacões, os tsunamis, os terremotos, as quedas de meteoros, os vulcões, as tempestades, dentre outras manifestações colossais da natureza,...; se fossem obras de algum deus ou deuses, seriam a maior e mais cabal prova de todo esse desamor "divino" pela raça humana que uma deidade ou deidades expressariam através de suas obras. (Por Robson Silva)
 


 
 


 



 
Dentro de tudo que vejo, não há como discordar da visão acima.
  Atéia. Com orgulho. Por quê não poderia me orgulhar por isso?
O caminho dessa dita "inclusão" é o mesmo da exclusão fundamentalista. Sinto muito. Também não sou imune a críticas. Acredito haver caminhos mais honestos e menos cruéis para a crença. Há outros caminhos menos perversos e castradores, além do Cristianismo. O ateísmo para mim, foi o único caminho. Sou humana e não posso nascer condenada, nem viver fadada a culpas que seres humanos me colocam. Muita gente não consegue ver razão no ateísmo. Mas existem outras propostas religiosas que não condenam tanto as pessoas.Até na heterossexualidade as pessoas nascem condenadas, nesta religião... Imaginem homossexuais. Por quê eu defenderia uma inclusão que não existe? Estou tentando não ser radical, pensar que algumas pessoas realmente tem a necessidade de fé. Mesmo assim, há caminhos diferentes que não ferem tanto.Foi difícil pra mim romper com essa religião que condena o ser humano antes de nascer. Acredito ser difícil para a maioria das pessoas, romper com a idéia de fé ou algo superior que comande o universo. Mas, há outros caminhos. As pessoas poderiam pensar nisso também...Não tenho mais a necessidade de crença. Algumas pessoas sentem essa necessidade, mesmo que rompam completamente com estas coisas.Ler a bíblia com honestidade, foi o que me fez romper com isso. Infelizmente, inventam "reinterpretações" para o que não é nada agradável. Penso que se "incluir" nisso é pensar mais ou menos assim: "Ah, isso é bom, vamos preservar. Mas aquele trecho não é agradável, vou tentar reinterpretar. Já aquele ouSei lá. A gente já vive a vida dando murro em ponta de faca... pra quê, sofrer mais? O que me daria hoje, tanta certeza de que há um paraíso a minha espera, depois dessa vida? Fé? Eu acho isso tão pouco. Temos o paraíso a nossa frente, que é a vida, a natureza...o que estamos esperando mais?! A arrogância, a pretensão nos deixa achar que temos menos do que merecemos???É angustiante. No mínimo. Hoje sou angustiada não por culpas impostas por religiões. Mas por não ser compreendida, tampouco, aceita pela forma como penso hoje.Cansei de ouvir: "ela é atéia mas é gente boa"...Por quê isso?! Será que as pessoas estão sendo honestas com elas mesmas? Estão fechando seus olhos, assinando contratos sem ler?! O que me torna melhor ou pior do que as outras pessoas? Acho isso tão relativo. Caráter nunca foi e nunca será moldado por religião. Ou você tem, ou não. No máximo, pode ganhar uma maquiagem que o esconda e a religião dá isso. Você pode não ter nada na cabeça. Mas se você diz um "se deus quiser", você é aceito. 
Muitas vezes, tenho a sensação de que um médico estudou teologia. Todos os créditos são para "deus". A pessoa fica anos em uma faculdade estudando, para não ser reconhecida? Se errar, a culpa é tua, se acertar "foi deus quem quis"? O ser humano não tem mérito algum por nada que faça de bom... O outro que me ampara nas dificuldades, também não. Por quê pensar assim? Por quê "sofrer é bonito"? Quem foi que disse isso? É o culto da dor o tempo todo...Cadê a criatura que ouço desde que nasci, que tem um amor incondicional por mim, mas que JAMAIS, jamais apareceu para me dizer: "eu existo"?. Acho que fé simplesmente, não é prova de nada... Se temos que provar a nossa existência o tempo todo, por quê esse ser "incondicional" não faz uma demonstração?! Não pensem que quando eu comecei a questionar isso, foi pensando em mim. Foi pensando nos outros. Muitas vezes me peguei pensando: Por quê o fulano TEM que passar por isso? Por quê tenho que achar o sofrimento dele bonito? Não há nada de "nobre" na dor e no sofrimento. É isso. Fugi do assunto, mas tentando entender essa superficialidade toda que se apresenta como "inclusiva". Percebi que alguns direcionados a mim, eram puramente para defender interesses pessoais... Duvidoso, muitas vezes o caráter de quem duvida do nosso. Um bate-papo no Facebook me fez criar esta postagem. Pensei que fôssemos os únicos a pensar assim. Mas vi muita gente indignada se manifestando. Uma das opiniões: "Desculpe me a estes grupos inclusivos, mas não consigo entender nenhuma religião inclusiva que baseia seus ensinamentos filosóficos nos livros Alcorão e Bíblia, como modelo filosófico religioso, pois todos sabemos o quanto estes livros contribuíram com quase todas as atrocidades que vemos hoje em dia."


Qual o deus que devo acreditar?




Em quantos deuses não acreditamos?






Deixo a pergunta: Como não concordar com Christopher Hitchens?


"A dúvida não é uma condição agradável, mas a certeza é absurda." (Voltaire)
 

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