quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Simples Considerações Sobre a Bíblia

Fico pensando que ninguém deve ler a bíblia... é tanta barbaridade... Todo mundo se levanta para xingar ateus, tem tanta gente mandando recado pelo deus bíblico e abrindo a boca para dizer que vamos para o inferno... E falam do amor de deus. Esse desejo do mal é bíblico mas foi enfeitado de amor para disfarçar... Basta ler a bíblia com vontade como eu fiz. Sem contar que além do inferno, satanás, lúcifer, tinhoso e do falso "livre arbítrio" também são bíblicos e nós não acreditamos nisso.A bíblia é um livro que eu vejo sentindo muita REPULSA. Imagino um livro com muitas páginas manchadas de sangue que além de ultrapassado, serve até hoje para oprimir, culpar e julgar seres humanos. O Livre arbítrio bíblico é: "OU ME AME OU VÁ PARA O INFERNO". Que merda de conceito é esse de liberdade?! MITOLOGIA HEBRAICA? Sim. ponto final. Mas isso não quer dizer que seja um livro onde esteja a VERDADE ABSOLUTA. Nem é um livro recomendável como "manual de conduta". As pessoas se incomodam demais com o que ateus postam. Elas chegam ao cúmulo da irritação e partem para os xingamentos, sem nenhuma argumentação lógica ou que prove a veracidade da bíblia. O que tem me incomodado bastante (e feito dar boas risadas) é esse bando de "garotos e garotas de recado de Cristo" dizendo que vou ser castigada, que vou para o inferno e essa conversa mole toda. Qual ser humano que não vai sofrer um dia?! Se a gente parar para pensar, que deus infantil esse, o cristão... fica mandando seus seguidores atirarem pedra nos outros... Ué, o "onipotente" tem medo de falar comigo?!?! Não há 1 ser humano sequer que não seja condenado de alguma forma por este "livro". Para que acreditar em tanta bobagem?! Ou o ser humano cai na real ou acabamos como uma sociedade idiotizada por estes dogmas ultrapassados e levianos. Se bem que a bíblia é tão reinterpretada que perde seu sentido original. Tem igreja X, Y, Z e até igreja gay fazendo suas interpretações, simplesmente para inflar o ego e se sentirem superiores. Gente que chamo de "cu santo"...



Jesus é uma INVENÇÃO!


 

E olha que deus estranho é esse, tão onipotente que só manda recado (e ainda acho que fui muito educada pelo nível da resposta):


A Alegria do Papai Bentinho!!!!



É... parece que gostaram mesmo! Hehehe (risadinha maligna) - Disfaçar, menina!





Quanta HIPOCRISIA não?! Não preciso nem comentar...

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Hitchens afirma que Jesus supera Deus em crueldade

Hitchens afirma que Jesus supera Deus em crueldade

Íntegra da entrevista.
Christopher, vamos acompanhar um pouco a cronologia do seu livro e voltar a Dartwood na Inglaterra, onde você era um menino de 9 anos e tinha aulas de religião com a sra. Jean Watts. Ela parece ter sido a primeira pessoa a ajudá-lo sem querer a duvidar da existência de Deus. Acho que todos passam por uma experiência parecida como essa em algum momento da vida. Mas a verdade é que, independentemente do quão seja dogmática e irracional a religião, bilhões de pessoas ainda preferem abraçar a fé. Como você explica essa necessidade incontrolável por Deus?
Eu só posso dizer que Ele é muito real, muito necessário para milhões de pessoas. Também temos de admitir que, para muitos de nós, talvez 10%, 15%, essa necessidade não existe. Mas a senhora Watts não disse nada que eu já não soubesse. Não foi como uma revelação no caminho para Damasco. “Eu acreditava em algo, mas agora não acredito mais.” Ou: “Eu acreditava naquilo e agora acredito nisso.” Foi apenas a maneira como descobri que não podia acreditar no sobrenatural. Eu não acreditava e não podia acreditar. É algo diferente de um momento de convicção ou de um momento de descoberta. Mas ainda assim se tornou óbvio para mim, como disse Pascal, “do jeito que fui feito, não posso acreditar”.

Como disse, você escreveu esse livro a vida toda.
É muita gentileza você notar isso com tanta ênfase.

Esse longo caminho que o levou a sua inquestionável objeção à fé religiosa foi fácil ou doloroso?
Acho que foi menos doloroso do que a experiência de muitos dos meus amigos cristãos, muçulmanos e judeus após investiram tantos anos da vida em uma fé que sempre se mostrou inútil. Para mim, é um compromisso intelectual, que é tentar fazer as pessoas entenderem que a melhor vida é a que estuda a razão, ironia, literatura, ciência, humor. E que há outras coisas que fazem a vida a não valer a pena. Nós não devemos nada à ditadura do sobrenatural.

Será que isso tem algo a ver com nossa fragilidade, com a nossa “essência de vidro”? É uma bela definição do roteirista francês Jean-Claude Carrière, que escreveu sobre a nossa “essência de vidro”.
Para mim, não há dúvidas. Somos uma espécie parcialmente racional que tem muito medo da morte, do desconhecido, do escuro. Mas também é muito presunçosa, diferentemente do que outros animais. Acreditamos que o universo foi criado para nós. E isso nos convenceu de que nada foi por acaso. Nós temos de ser o centro, o objeto de tudo. Claro! Entre o nosso medo e o nosso egoísmo, é muito fácil vender a religião para nós. É claro que somos o centro de tudo, com o sol girando em torno de nossa terra! Nada seria mais provável. É tudo para mim, para moi. E é muito difícil perceber que tudo isso é besteira.
Seu livro ilustra muito bem como a religião foi prejudicial ao longo dos séculos e quantas atrocidades foram cometidas e ainda são cometidas em nome de Deus.
Não em nome de Deus, mas por causa da crença em Deus.

Mas ao mesmo tempo há razões por detrás delas [religiões]. E essas razões são a luta constante pela dominação, pela expansão, além do medo constante daquilo que é diferente. Medo e desprezo pelo que é diferente. Você acredita que, sem a religião, essas lutas acabariam?

Não. Vou dar um exemplo. O cristianismo copiou o judaísmo. E o islamismo copiou o cristianismo e o judaísmo. São plágios, mas o monoteísmo é original. É a suposta aliança entre Deus e o povo judaico. Segundo os judeus, Deus os mandou rezar toda manhã, e os homens têm de dizer: “Graças a Deus que não sou mulher”. E as mulheres dizem: “Graças a Deus, eu sou o que sou”. E ambos devem agradecer por não serem gentios ou escravos. Mas isso não foi criado por Deus, mas pelos homens. Pelos "homens", para ser exato, do sexo masculino. Assim eles mantinham as mulheres em seus lugares. Assim é fácil. Só um idiota não vê isso. Deus não decidiu isso. Os homens usaram a religião para controlar as mulheres. No entanto, o impulso por controlar as mulheres existiria mesmo que não acreditassem em Deus. Só que seria mais difícil convencer as meninas de que elas eram propriedade dos homens se não dissessem que esse era o desejo de Deus. Dizendo que era o desejo dos homens, elas não ficariam surpresas. Dizendo que era a vontade de Deus, elas poderiam aceitar, como a exemplo da existência de escravos. Deus quer que haja escravos. É diferente de os homens quererem possuir outras pessoas. Então, com o uso da religião, com a invenção da divindade, você pode disfarçar o que obviamente seria uma ditadura débil e hipócrita criada pelo homem. Então livrar-se da ideia do sobrenatural é um passo – apenas um, mas o mais importante –, talvez o primeiro passo, talvez o maior passo no caminho para a emancipação.

Até ler o seu livro, eu não sabia quantas criaturas divinas tinham nascido de virgens como a Maria. Você diz Buda, Krishma, Perseu, Hórus, Mercúrio...

Deus civilizados. Eu não conheço nenhum deus na mitologia -- escrevi um parágrafo sobre isso -- que não tenha nascido de uma virgem. Seria impossível o cristianismo vender a sua religião se não tivesse dado continuidade a essa tradição egípcia, asteca, persa, mongol. Até Buda nasceu de um corte no corpo de sua mãe. Tudo, menos pelo canal vaginal. Uma via impura. Deus, por alguma razão, prefere usá-la como uma mão única.

Isso seria o medo eterno do sexo ou a necessidade de criar, para Deus, uma origem diferente do sistema biológica humano?

Com certeza é o medo que a religião tem do sexo. Mas também é a repulsa masculina pelo que o homem mais deseja. Os homens precisam das mulheres e não gosta do fato de que precisam delas. Eles precisam muito delas e odeiam ter de precisar. Eles repugnam essa necessidade. E a religião transformou isso em um sistema e o torna sagrado. Minha primeira mulher era ortodoxa grega. Era cristã oriental. Quando ela menstrua não podia ir à igreja. Não podia receber o sacramento da missa. Acho que isso também valia para as católicas e com certeza para as judias. E a repulsa pelos fluídos menstruais femininos é muito comum no islamismo e em outros cultos. Isso vem da antropologia humana, não vem do céu, dos planetas, não vem do sol ou da lua. Vem de formas muito primitivas da antropologia humana. Isso é a primeira coisa é que preciso saber.

Falemos das três religiões monoteístas. Você mergulhou na leitura das Escrituras, em uma mesma história contada de três maneiras diferentes. Mas não ficou claro para mim como vê os três homens mais conhecidos da humanidade: Moisés, Maomé e Jesus. Fale sobre eles.
Moisés é uma figura mítica que foi inventada muitos séculos após a sua suposta morte. O Torá, a Bíblia judaica, tem aproximadamente quatro autores. O Pentateuco, os primeiros cinco livros do Velho Testamento,
Moisés inventado?
Os estudiosos da Bíblia sugerem pelo menos quatro autores que se contradizem e às vezes se sintetizam. Ninguém, além dos judeus fanáticos, acredita que Moisés foi o autor do Torá ou que Deus a ditou para ele, o que, nesse caso, ele seria autor de segunda mão. Maomé, que também teria escrito o livro de Deus – ditado pelo arcanjo Gabriel – não é um figura tão mítica, tão lendária. Provavelmente ele tenha existido. É bem possível que tenha existido. Ele está nesse limite, entre a existência e a lenda. Jesus de Nazaré está ainda mais nesse limite, como Guilherme Tell, Robin Hood e o Rei Artur. Com certeza, muito do que foi escrito sobre Jesus foi feito, como no caso de Moisés e Maomé, séculos após a sua morte por pessoas que evidentemente não o conheceram, pessoas muito tendenciosas. Mas o esforço que fizeram para tornar isso realidade sugere que houve alguma participação de um personagem histórico. Em todo caso, há o desenho de criar uma história que fortalece uma crença.

Como você descreveria Jesus na época em que viveu?
Na melhor das hipóteses, os seus partidários que escreveram sobre ele não concordam sobre o seu nascimento, sua vida, sua morte e sua suposta ressurreição. Os quatro evangelhos se contradizem sobre isso. Mas suponhamos que eles tenham tentado fazer o melhor possível, havendo concordância em relação à morte horrorosa. Ou não horrorosa. Para mim, a pergunta mais importante é: é legítimo que os cristãos digam “alguém morreu pelos seus pecados” sendo que essa pessoa na verdade não morreu? Imagine uma questão moralmente mais importante: se alguém se joga em cima de uma bomba que explodiria em uma sala de aula e absorve o impacto, morrendo para salvar as outras pessoas, podemos respeitar isso. E se for diferente, E se essa pessoa puder se levantar dois dias depois e disser: “Eu estou ileso”. Isso diminui a admiração que temos pelo sacrifício. O cristianismo tem todas essas questões morais que não foram resolvidas.

Voltando às escrituras, você disse que o Velho Testamento foi um pesadelo, mas o Novo Testamento foi mais cruel.. O que é tem de tão terrível?
O velho Testamento é um pesadelo porque tem o mandado divino oficial da limpeza étnica, como chamamos hoje, a destruição de outros povos. Na verdade, é uma limpeza étnica genocida que destrói até a última criança, dos midianistas, dos amalecitas e outros. Essas raças deveriam desaparecer. Suas terras deveriam ser tomadas. E se houvesse sobreviventes, de preferência moças, elas deveriam ser escravizadas e por aí em diante. Era um mandado divino para tudo isto: escravidão, genocídio, assassinatos de crianças, etc. E roubo, conquista, desapropriações. Imperialismo do pior tipo. Depois que os midianistas, amalecistas e moabitas foram destruídos, pronto, eles não sofreriam mais por não serem judeus ou por não terem uma aliança com Deus. Mas aí eles já estavam mortos e pronto, não havia inferno. Mas, pelo Novo Testamento, eles seriam torturados após a morte, para sempre. Essa ideia tão cruel nasceu com Jesus, que disse pela primeira vez: “Se você não concorda com o que ofereço, saia daqui e vá para o fogo eterno”. Acho essa é a ideia mais cruel já proposta na História, hoje muito pregada pelos assassinos suicidas do Islã. É o ensinamento centro de sua doutrina perversa.
Por outro lado, sua leitura do Corão o fizeram dizer que o Islamismo é ao mesmo tempo é mais interessante e a menos interessante das religiões monoteístas. Falemos do que é o mais interessante no islamismo.
O islã alega ser a culminância. Talvez devemos dizer a “consumação” da “revelações” de Abraão, Moisés, Jesus. Ele não as nega, apenas diz que agora Deus as completará com suas últimas palavras, depois das quais não se precisar questionar mais nada. Sem mais perguntas porque todas já foram respondidas. Só precisamos reconhecer as boas novas e nos ajoelhar diante delas. É uma doutrina muito perigosa, é claro, porque sugere literalmente que a época do questionamento humano chegou ao fim. Que já temos as informações de que precisamos. E nada pode ser pior do que isso. A mensagem do Corão ainda traz, no fundo, uma ameaça indireta: “Se você não concorda, há algo muito errado em você e você precisa entrar na linha”. E as medidas a serem tomadas devem ser muito severas.

Mas isso também é válido para outras religiões monoteístas?
Sim, é verdade. O sr. Ratzinger, Herr Ratzinger, o bávaro que se diz “bispo de Roma”, e cujos partidários, mas não eu, o chamam de “papa”, disse recentemente que a Igreja Católica Romana é a fé verdadeira. É claro que ele não poderia dizer outra coisa. Os ensinamentos da igreja estão aí, e ele quis reafirmá-los porque houve um enfraquecimento da doutrina cristã. Mas isso é dito desde antes do profeta Maomé. Acho que a diferença é que os clérigos muçulmanos dizem: “Nos conhecemos a Bíblia [cristã], mas a nossa vem depois, é a última, é a definitiva”. É mais parecido com o que os cristãos falam sobre os judeus. Ou dizem que eles [judeus] fizeram tudo errado, que mataram Cristo, que são hereges; ou os veem com bons olhos e dizem que agiram bem, que inventaram o monoteísmo e que só precisam entender que o Messias já veio, que precisam mais esperá-lo. Para mim, como ateu, todas as religiões são falsas. Elas são falsas do mesmo modo: preferem a fé à razão.

Há um capítulo muito interessante no seu livro, o mais generoso, eu diria, no qual você faz a pergunta: “As religiões fazem as pessoas se comportarem melhor?” E surpreendentemente você diz sim quando fala de Martin Luther King.
Não, eu digo que não. Lamento.

Eu entendi que você...
O que eu disse é que a luta pelos direitos civis dos afro-americanos, dos negros americanos, estava pronta muito antes de o dr. King nascer e foi criada por ateus, leigos e negros.
Você reconhece o papel importante que ele teve?
Retoricamente, a justificativa para o racismo e a escravidão era cristã, especialmente a cristã. É muito inteligente, retoricamente, poder usar a linguagem do cristianismo dialeticamente, mas não ajuda a provar que o racismo e a escravidão são moralmente condenáveis. Nos termos do Velho e do Novo Testamentos, eram um caso encerrado. É apenas uma grande vitória da propaganda: uma vitória retórica porque a religião nunca fez ninguém se comportar melhor. Mas certamente não poderemos dizer que religião não fez as pessoas agirem pior ou não poderíamos usar a justificativa cristã para a escravidão por mais de 200 anos e a justificativa judaica antes disso. Todas as justificativas para a escravidão são religiosas.
Você pertence a um pequeno e seleto grupo de evolucionista que propõe um Iluminismo renovado, centrado no homem. Pessoas como Richard Dawkins e Daniel Dennett, que se chamam de brights, iluminados.
Vou definir assim: eu não posso dizer que tenho uma luz interna. Se você disser que vê isso em mim, eu fico honrado. Mas eu não posso dizer que você deve me ver assim porque seria arrogante de minha parte. O centro do sistema é o ser humano ou a humanidade. Passamos muito tempo tentando mostrar às pessoas que foi a igreja que nos quis convencer de que o universo todo girava ao nosso redor. Por isso não gostavam do Galileu. Queriam que acreditássemos que o Sol girava em torno da Terra, que o universo todo estava centrado em nosso globo. Nós dizemos às pessoas ao contrário. Nós não estamos nem na periferia distante do universo conhecido. É hora de entendermos como nosso papel nisso tudo é pequeno. Só quando tivermos um senso de proporção é que provavelmente poderemos ver isso de forma racional.

Mas a “luz interior” também é uma definição de Deus. E há outras. Por exemplo, eu peguei do filósofo de esquerda Toni Negri, que não é exatamente um homem religioso. Ele diz que a única definição possível para Deus é o excesso, a superabundância, a alegria.
Nós não usamos a razão o suficiente. Nós negligenciamos nossas faculdades, do raciocínio, questionamento e ceticismo. Nós não a usamos de mais, nos a usamos de menos. Será um grande dia quando isso existir em abundância.
De todo o modo, podemos acreditar que a humanidade está evoluindo em direção a esse esclarecimento?
Não acho que a humanidade esteja evoluindo.

Nem um pouco?
Não. Acho que no momento estamos regredindo. As forças da teocracia crescem muito rápido. E de modo mais confiante. E com mais violência e mais adeptos que as forças da razão. O período do esclarecimento humano pode parecer uma fração de segundo muito breve, muito pequena na evolução humana, entre o ano de 1680 e hoje. E talvez esteja para sofrer uma eclipse.

Muito obrigada sr. Christopher. Foi muito bom conversar com você.



Os esquizofrênicos Jesus, Maomé e Abraão dominam o mundo

Os esquizofrênicos Jesus, Maomé e Abraão dominam o mundo

sábado, 22 de dezembro de 2012

Como Me Tornei Atéia

Minha experiência foi bastante parecida com a da Vilma. Mas frequentei várias religiões. Não só a Cristã. Verifiquei que realmente não faz sentido nenhum. Nunca mais me converto, disso eu tenho certeza. Estou tentando encontrar o livro "Deus Não é Grande" de Christopher Ritchens.  Estou com problemas de saúde, por isso, poucas as postagens. Um abraço para quem gosta do blog. Quem não gosta, não lê!



E não consigo entender como as MULHERES CRISTÃS me xingam por isso. Um livro tão misógeno quanto a bíblia, um livro que manda as mulheres se calarem, que deus é esse?!
Depois do meu desapego às crenças, me tornei mais humana, mais compreensiva. Tem hora que sinto raiva de algumas pessoas, mas penso, reflito, me coloco no lugar delas e sinto pena.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Intolerância Religiosa e Fanatismo Cristão: A Loucura Não Tem Fim!

 Segue o relato de uma amiga que foi agredida fisicamente por uma pessoa fanática que é sua vizinha. Vou manter o nome de minha amiga em sigilo por uma questão de respeito a ela. É o mal da arrogância, da prepotência que esta religião incute na mente das pessoas, fazendo uma verdadeira lavagem cerebral, que pode chegar a extremos como o que podemos ver abaixo.




E assim começa o relato:


"Tinha um convívio até tranquilo com esta vizinha, compartilhamos do mesmo grupo de amizade, mas nunca fomos amigas. Mas nos respeitávamos. Em 2011 eu ainda era kardecista e lá não professava minha fé ou dizia isso para ninguém. "Me converti" ao candomblé em Janeiro de 2012 e daí em diante não quis me esconder para a sociedade, minha religião requer uma certa dedicação e alguns ritos (exemplo vestir branco às sextas feiras em graças à Oxalá), um belo dia esta vizinha encontrou comigo após uma "sessão na roça", eu estava com meus trajes que uso na religião na mão e foi aí que o trem desandou. Mas até então ela não era nada, mas de agosto em diante ela "se converteu" para a igreja Deus é amor e se tornou uma fanática descontrolada, ela e o marido...passou a me ofender com piadinhas sem nexo, até que um dia eu pedi respeito. Ela se espantou, mas continuou. Fiz uma publicação no face à um tempo atrás sobre os crentes que colocam a bíblia debaixo do suvaco e não fazem idéia do que está escrito neste livro, o recado não era para ela, pois eu nem tinha a mesma no meu face, uma "falsa amiga" em comum com a mesma mostrou o post para ela e foi aí que iniciou o meu "inferno", recebi vários recados de ameaça onde ela dizia que iria me pegar, fui na delegacia fiz uma denúncia e B.0. sobre a ameaça na quinta feira dia 15, mas quando foi no sábado dia 17 ela me agrediu na frente da minha filha de 12 anos, não quis revidar pois estava com minha menina, mas ela foi e deu um tapa na cara da minha filha, aí não preciso dizer nada que saí de mim, mas os vizinhos que até então estavam apenas vendo, resolveram separar e ela saiu gritando histericamente sobre a vitória que viveu, e que eu podia chamar todas as pomba giras e falanges de exus, pois não atingiriam um ungido do senhor. Daí em diante continua minha saga, toda sexta feira às 6 quando saio para roça ela está no pátio do prédio e fica gritando coisas do tipo: "lá vai para o terreiro mexer com suas macumbas né vagabunda?" e por aí vai. Não estou revidando, ofendendo e coisas do tipo por orientação do meu advogado, mas ontem foi o fim da picada não aguento mais ela me mostrando para os demais como se fosse um troféu do ungido da inquisição contemporânea. E liguei mesmo o botão do foda-se com a publicação do face dela no meu face. Confesso que isso está me deixando sem paz de espírito e mais descrente na "raça humana", mas posso te garantir uma coisa, isso só me fortificou ainda mais na minha fé, pois os meus pares na religião em momento algum incentivaram a discórdia, pelo contrário..."

E a resposta da fanática agressora:

 
Se boa parte dos cristãos respeitassem as religiões alheias, sua religião teria meu respeito assim como tem a Umbanda. Mas só de começar a ler a bíblia eu senti ânsias, mas li. Não, não sou obrigada a respeitar esta religião que se acha o supra sumo e faz com que as pessoas que a seguem, pensem o mesmo de si mesmas. Não sou obrigada a respeitar o que incita o ódio, a homofobia e a intolerância. Mas não há como não sentir nojo, repúdio por tanta intolerância e preconceito trazidos por essa religião de maioria egoísta e muitos doentes pelo fanatismo. 





                        A loucura não tem fim mesmo!



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os Religiosos e Os Gays



Infelizmente isso acontece muito. Muita gente que parecia legal, ao se tornar religioso (a), realmente se revela e se esconde na máscara da hipocrisia religiosa. Mostram suas caras verdadeiras com a maldade justificada em livros corroídos por traças...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O ORNITORRINCO: Bom dia, fanáticos religiosos: eis parte da sua ob...

 O Paulo tem todo o meu respeito!

O ORNITORRINCO: Bom dia, fanáticos religiosos: eis parte da sua ob...:


O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco, ao enfatizar ser necessário proclamar sempre que a LGBTT-fobia produtora desta matança tem origem nas religiões e em seus livros sagrados e letais, reproduz o texto de Brasil de Fato e, ao final, por inteiramente pertinente comentário de Walter Silva.

Igreja Inclusiva Ou Enganação?

Volto a falar no assunto. Insisto nisso. Há uma grande contradição entre ser homossexual e cristão. Mais ainda em se tratando de um "pastor" que prega na fundamentalista e na "inclusiva". Contradições?! Há controvérsias na Igreja Anglicana acerca da aceitação da homossexualidade.

Segue comentário de meu amigo Robson Silva, que é uma pessoa extremamente inteligente e coerente.


"Me poupe, discurso religioso bipolar. O cristianismo não coaduna com militância LGBT. A bíblia é homofóbica sim, e ponto. Querer tapar o Sol com a peneira, é um mero e inútil exercício de retórica falaciosa. Se Retamero quer fazer a linha do "inclusivo de ocasião" apenas pra garantir a gorda fatia da reserva de mercado do mercenarismo da fé e da credulidade gospel rosa, de olho nas auspiciosas possibilidades de negócios oferecidas pelo rico e lucrativo dizimo do "pink money" da comunidade LGBT "cristã", o problema é dele e dos seus crédulos "seguidores" que se humilham ante os dogmas do cristianismo homofóbico disfarçado e convenientemente maquiado de "inclusivo", na ânsia subserviente de angariar algum tipo de "perdão" para seus "pecados" frente aos seres mitológicos cristãos; só não venha ele posar e querer dar uma de o "mártir cristão da causa LGBT", pois isso ele não é, nem nunca será mesmo." (Robson Silva)

É um grupo pequeno e tão fanático quanto os fundamentalistas. Mas se cresce, vai ser tão enojante quanto as outras religiões cristãs. Admiradores da bíblia misógena, e do pilantra misógeno, racista e xenófobo Lutero.  Falo isso por ter tido uma tentativa de diálogo com um pastor de uma dessas igrejas e ler absurdos, que tive que usar ironia. Como uma pessoa diz que só tem empatia, não é egoísta se for religiosa? Como respeitar alguém que diz que ateus são "seres involuídos"? (por não acreditarem em mentiras religiosas? - acho que o involuído é ele: cristão, gay e que deu seu jeitinho de se "enfiar" na religião para ser aceito pelo bando e ainda lucrar com isso!).O homem é homossexual e pastor gay e tão fundamentalista quanto. Impossível dialogar com ele sem que ele tenha a última palavra, um completo imbecil, retardado pela religião.

O que acontece é que estão rasgando o livro em que dizem acreditar para serem aceitos. Coisa feia... rasgar páginas do seu livro "sagrado"? Sagrado pelo que eu entendo é o mesmo que "inviolável"... Contradições?!

Acho que o Brasil é o país que mais tem igrejas. Só de igreja "inclusiva" tem aos montes:
http://www.icmbrasil.com/novoportal/ e se olhar o conteúdo, não é muito diferente de outras igrejas evangélicas. A diferença é que aceita pink money, digo, homossexuais.

Quem tem pastor é ovelha... e muitos bolsos tosquiados por aí. Tenho pena dos homossexuais enganados por essas seitas loucas e fanáticas. 



O Retrato da Religião:



Sobre o respeito:



            " O medo enche mais as igrejas do que o amor". (Desconheço a autoria)


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Hipocrisia: Cai na internet vídeo de pastor em motel com fiel ...






Interessante: Cai na internet vídeo de pastor em motel com fiel ...: Espalhou-se na internet um vídeo de 15 minutos que mostra o pastor Manoel Macambira de Brito fazendo sexo explícito com uma "fiel" casada.

São os mesmos que defendem isso:





Bando de cretinos e hipócritas! Pregam moralidades, apontam o dedo para os outros e estão na onda do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço". As pessoas mais desonestas que conheci, sempre foram extremamente religiosas. Ainda bem que há exceções.



Certíssimo!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mulheres: O Cristianismo ama vocês!











Me perdoem, mas eu gosto muito de mim para ser conivente com isso. Cristianismo não serve nem para ser reciclado. É uma religião altamente indigesta com sua misoginia, arrogância, hipocrisia, racismo e seus seguidores estúpidos que só falam em mandar os outros para o inferno! Aliás, a última "moda" da "cura" gay partiu de quem? O fanatismo nesta doença que cismam de chamar de religião quer mandar todo mundo para a fogueira, mais uma vez. E ainda tem gente que perde tempo estudando isso, para reinterpretar... Reinterpretação é falácia, é ilusão.

"Mulher cristã é mais incoerente do que 
um homossexual homofóbico." (Wendell Marinho)


Sobre Sair do Armário

Estou postando um texto que fiz para o site "Todos Iguais". Um site maravilhoso idealizado por um amigo. Vale a pena dar uma ida lá e conferir o conteúdo.


Sair do armário não é fácil e eu nem precisava fazer este texto. Não quero aparecer mas tive que me expor. Mas eu vejo muitos jovens perdidos, desesperados, precisando apenas de conhecer outras experiências.

Segue o link do texto:





Um abraço fraternal a todos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Homofobia Tem Que Ser criminalizada!



A seguir o link com depoimento do agredido. O que ele tem de anormal? Por quê esta violência gratuita? Os pretensos "curandeiros" da homossexualidade, poderiam fazer algo mais útil e tentar curar a estupidez dos agressores. Se bem que a estupidez vem tanto dos curandeiros, quanto dos agressores. Estúpidos se entendem, se gostam, se admiram. Foi um dos escassos sobreviventes do crime de HOMOFOBIA, e está aí, para contar...

Depoimento do agredido. André Baliera. Eu me emocionei muito.

Acredito que já passou da hora da criminalização da homofobia. A violência não deve ser banalizada. O preconceito não deve ser banalizado. Não, não somos todos iguais. Estamos buscando isso.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Atéia com orgulho.

Eu sou atéia - com muito orgulho por sinal - mas eu tenho um coração, tenho sentimentos e uma vontade imensa de que o mundo seja melhor e as pessoas mais conscientes. Não, meu ateísmo não é "modinha". Sou uma mulher com personalidade formada e forte demais para seguir "modinhas". Meu ateísmo é fruto de uma sequência de dúvidas e coisas contraditórias que já presenciei. E não aconteceu de uma hora
para outra: "Ah, vou me tornar atéia." Resolvi pesquisar, estudar e infelizmente, as contradições estão evidentes nos livros religiosos e na minha opinião, reinterpretações são apenas desculpas para quem quer ser incluído neste jogo de crueldades e exclusão. Um livro é um livro, religioso ou não. Ignorar páginas é algo estúpido, uma vez que uma simples página de um livro, pode mudar o o sentido dele. Mas o sentido que os livros religiosos, principalmente a bíblia tem para mim, é muito simples: artifício para manipular as pessoas através do medo, contradições, inverdades, repressões, xenofobia, misoginia, racismo e muitas coisas que embrulham o estômago de pessoas sensatas, que se permitem questionar e se informar. Eu respeito as pessoas enquanto seres humanos. Mas não sou obrigada a respeitar um livro que não me respeita enquanto mulher e afronta a minha inteligência. Não preciso de deus nem de religião para ser uma boa pessoa. Não preciso ir para a igreja mostrar o que eu não sou. Digo isso pois a maioria dos religiosos fazem isso. Alguns realmente tem fé e esses alguns, não gritam aos quatro cantos do mundo por isso. Me desculpem os amigos cristãos: VOCÊS EU RESPEITO. MAS NÃO POSSO RESPEITAR UM LIVRO QUE NÃO ME RESPEITA. Não vejo qualquer sinal na bíblia da tal onipotência, onisciência ou onipresença desse deus. Tudo que eu passo na vida, sejam coisas boas ou ruins, consigo vencer sem ter que acreditar nisso, que chamo de bobagem. Quando estou mal, o mérito é de quem me ajuda, seja de forma profissional, familiar ou de amigos. Sim, destas pessoas eu preciso. Eu as vejo, elas me dão força, elas seguram minha mão quando estou prestes a cair. E quando caio, alguns amigos somem, fingem não ver. Mas outros, não me estendem somente a mão... eles abraçam minha vida. E deus nenhum tem qualquer mérito.


O sonho de Lennon é impossível pois sempre haverá doutrinação pelo medo.

 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Religião: Ela Realmente Te Inclui? Igreja inclusiva, isso existe?

Igreja inclusiva, isso existe? Vamos tirar essa peneira furada da frente do Sol. Se a tal igreja inclusiva é cristã acredita na bíblia, certo?
Pode então uma igreja cristã mesmo a inclusiva não discriminar ninguém?

Respondendo:

Para aquele que é seguidor da bíblia, basilar para os tais cristãos e os cristãos inclusivos; segundo o que está nela expressamente escrito, não se pode fazer diferente do que lá está escrito:

“Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32), e “Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o senhor vosso Deus." (Levítico 18.4).

Além do mais, podemos constatar, ainda, no novo testamento em:

Apocalipse 22:18-19 "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro."

Desse modo, vejamos então o que o tal livro sagrado dos cristãos diz a respeito da homossexualidade:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é” (Levítico 18.22)

“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.” (Levítico 20.13)

E não venham os senhores e senhoras cristãos inclusivos (mercenários oportunistas) com essa desculpa hipócrita, esfarrapada e medíocre de que isso é "coisa do velho testamento", oras se assim o fosse, isso seria uma evidente contradição com o texto da sua própria bíblia, fato que podemos constatar no novo testamento:

"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas," (I Coríntios 6 : 9)

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte." (Apocalipse 21 : 8 )

Sendo assim, não se pode acreditar numa parte da tal bíblia e na outra não, caso contrário a tal "fé" em deus e em cristo e no tal do livro "sagrado" como "verdades absolutas", "inquestionáveis" e pretensamente "divinamente reveladas" é, não mais que, puro cinismo e hipocrisia. Ou então, senhores(as) do dizimo inclusivo oportunista, aceitam honestamente que seu livro "sagrado" foi escrito e amplamente manipulado pelos homens, ao sabor dos interesses das classes sociais detentoras do poder para a exploração através da ignorância e do medo, e assim usado para construir os argumentos ideológicos para justificação das injustiças sociais e da exploração; portanto não tem nada de divino, tão pouco sua igreja "inclusiva" caça niqueis, nele baseada, está apenas ávida pelo precioso e lucrativo pink money da comunidade LGBT.

É por essas e outras, que sou ateu com muito orgulho. E ainda existem certos LGBT's religiosos oportunistas, coniventes e cooptados, que chamam ateus de "fundamentalistas" simplesmente porque nós conseguimos desmistificar essa escrota e oportunista farsa das tais igrejas inclusivas hipócritas.
 O ser humano de modo geral tem um medo naturalizado e infantilizado da morte, uma vez que a maioria das pessoas é "adestrada" desde a mais tenra idade através de abuso infantil pela via do sórdido terror religioso com seus preceitos, dogmas e crendices imbecis; seja pela família, pela comunidade e pela religião e seus rituais ridículos e pomposos; são induzidos a temer o fim da vida como algo terrificante e assombroso. As pessoas vitimadas por tais praticas religiosas cruéis e desumanas, criam, mesclam e recriam lendas, fantasias de céus e de paraísos idílicos infantis, infernos tenebrosos, meios termos como umbrais, purgatório, limbo, dentre outras cretinices sem sentido; coisas que só cabem em cabeças vitimadas por indução ao terror da morte em vida. Haverá coisa mais simples que nascer, viver uma vida plena e produtiva, e ao final morrer; qual o problema em se terminar a existência simplesmente? Essa necessidade de auto-eternização imaginária, surge de um mecanismo comportamental animal chamado auto-preservação; no caso dos seres humanos, parece haver uma tentativa de se "racionalizar" fantasiosamente, quase que em desespero, um "por-vir", criando-se um mundo ilusório "post-mortem" à parte, que necessita da credulidade inquestionável e do auto-reforço operante oriundo da comunidade, atuando no natural gregarismo dos seres humanos; para se fazer crível e aceitável, ao ponto de o indivíduo inserido em uma determinada comunidade crer piamente que seu destino será aquele determinado por sua comunidade e e por sua tradição cultural especificas, obvio que isso é algo que pode variar enormemente de cultura para cultura; importando que se fossemos efetivamente acreditar em vida após a morte teríamos que acreditar em milhares de possibilidades de "destinos" para a consciência ao final da vida, lembrando que se, e apenas se, uma dessas possibilidades estivesse correta e fosse verossímil, todas as demais seriam falsas.
O religioso é antes de tudo um covarde que teme a vida medíocre e sem sentido que leva, e anseia fervorosamente "viver" sua própria fantasia da morte em vida; são verdadeiros zumbis que se alimentam do medo da vida, ansiando morrer para "viver".
 
Se existisse um deus ou deuses, eles nunca seriam amorosos. Os furacões, os tsunamis, os terremotos, as quedas de meteoros, os vulcões, as tempestades, dentre outras manifestações colossais da natureza,...; se fossem obras de algum deus ou deuses, seriam a maior e mais cabal prova de todo esse desamor "divino" pela raça humana que uma deidade ou deidades expressariam através de suas obras. (Por Robson Silva)
 


 
 


 



 
Dentro de tudo que vejo, não há como discordar da visão acima.
  Atéia. Com orgulho. Por quê não poderia me orgulhar por isso?
O caminho dessa dita "inclusão" é o mesmo da exclusão fundamentalista. Sinto muito. Também não sou imune a críticas. Acredito haver caminhos mais honestos e menos cruéis para a crença. Há outros caminhos menos perversos e castradores, além do Cristianismo. O ateísmo para mim, foi o único caminho. Sou humana e não posso nascer condenada, nem viver fadada a culpas que seres humanos me colocam. Muita gente não consegue ver razão no ateísmo. Mas existem outras propostas religiosas que não condenam tanto as pessoas.Até na heterossexualidade as pessoas nascem condenadas, nesta religião... Imaginem homossexuais. Por quê eu defenderia uma inclusão que não existe? Estou tentando não ser radical, pensar que algumas pessoas realmente tem a necessidade de fé. Mesmo assim, há caminhos diferentes que não ferem tanto.Foi difícil pra mim romper com essa religião que condena o ser humano antes de nascer. Acredito ser difícil para a maioria das pessoas, romper com a idéia de fé ou algo superior que comande o universo. Mas, há outros caminhos. As pessoas poderiam pensar nisso também...Não tenho mais a necessidade de crença. Algumas pessoas sentem essa necessidade, mesmo que rompam completamente com estas coisas.Ler a bíblia com honestidade, foi o que me fez romper com isso. Infelizmente, inventam "reinterpretações" para o que não é nada agradável. Penso que se "incluir" nisso é pensar mais ou menos assim: "Ah, isso é bom, vamos preservar. Mas aquele trecho não é agradável, vou tentar reinterpretar. Já aquele ouSei lá. A gente já vive a vida dando murro em ponta de faca... pra quê, sofrer mais? O que me daria hoje, tanta certeza de que há um paraíso a minha espera, depois dessa vida? Fé? Eu acho isso tão pouco. Temos o paraíso a nossa frente, que é a vida, a natureza...o que estamos esperando mais?! A arrogância, a pretensão nos deixa achar que temos menos do que merecemos???É angustiante. No mínimo. Hoje sou angustiada não por culpas impostas por religiões. Mas por não ser compreendida, tampouco, aceita pela forma como penso hoje.Cansei de ouvir: "ela é atéia mas é gente boa"...Por quê isso?! Será que as pessoas estão sendo honestas com elas mesmas? Estão fechando seus olhos, assinando contratos sem ler?! O que me torna melhor ou pior do que as outras pessoas? Acho isso tão relativo. Caráter nunca foi e nunca será moldado por religião. Ou você tem, ou não. No máximo, pode ganhar uma maquiagem que o esconda e a religião dá isso. Você pode não ter nada na cabeça. Mas se você diz um "se deus quiser", você é aceito. 
Muitas vezes, tenho a sensação de que um médico estudou teologia. Todos os créditos são para "deus". A pessoa fica anos em uma faculdade estudando, para não ser reconhecida? Se errar, a culpa é tua, se acertar "foi deus quem quis"? O ser humano não tem mérito algum por nada que faça de bom... O outro que me ampara nas dificuldades, também não. Por quê pensar assim? Por quê "sofrer é bonito"? Quem foi que disse isso? É o culto da dor o tempo todo...Cadê a criatura que ouço desde que nasci, que tem um amor incondicional por mim, mas que JAMAIS, jamais apareceu para me dizer: "eu existo"?. Acho que fé simplesmente, não é prova de nada... Se temos que provar a nossa existência o tempo todo, por quê esse ser "incondicional" não faz uma demonstração?! Não pensem que quando eu comecei a questionar isso, foi pensando em mim. Foi pensando nos outros. Muitas vezes me peguei pensando: Por quê o fulano TEM que passar por isso? Por quê tenho que achar o sofrimento dele bonito? Não há nada de "nobre" na dor e no sofrimento. É isso. Fugi do assunto, mas tentando entender essa superficialidade toda que se apresenta como "inclusiva". Percebi que alguns direcionados a mim, eram puramente para defender interesses pessoais... Duvidoso, muitas vezes o caráter de quem duvida do nosso. Um bate-papo no Facebook me fez criar esta postagem. Pensei que fôssemos os únicos a pensar assim. Mas vi muita gente indignada se manifestando. Uma das opiniões: "Desculpe me a estes grupos inclusivos, mas não consigo entender nenhuma religião inclusiva que baseia seus ensinamentos filosóficos nos livros Alcorão e Bíblia, como modelo filosófico religioso, pois todos sabemos o quanto estes livros contribuíram com quase todas as atrocidades que vemos hoje em dia."


Qual o deus que devo acreditar?




Em quantos deuses não acreditamos?






Deixo a pergunta: Como não concordar com Christopher Hitchens?


"A dúvida não é uma condição agradável, mas a certeza é absurda." (Voltaire)