para
outra: "Ah, vou me tornar atéia." Resolvi pesquisar, estudar e
infelizmente, as contradições estão evidentes nos livros religiosos e na
minha opinião, reinterpretações são apenas desculpas para quem quer ser
incluído neste jogo de crueldades e exclusão. Um livro é um livro,
religioso ou não. Ignorar páginas é algo estúpido, uma vez que uma
simples página de um livro, pode mudar o o sentido dele. Mas o sentido
que os livros religiosos, principalmente a bíblia tem para mim, é muito
simples: artifício para manipular as pessoas através do medo,
contradições, inverdades, repressões, xenofobia, misoginia, racismo e
muitas coisas que embrulham o estômago de pessoas sensatas, que se
permitem questionar e se informar. Eu respeito as pessoas enquanto seres
humanos. Mas não sou obrigada a respeitar um livro que não me respeita
enquanto mulher e afronta a minha inteligência. Não preciso de deus nem
de religião para ser uma boa pessoa. Não preciso ir para a igreja
mostrar o que eu não sou. Digo isso pois a maioria dos religiosos fazem
isso. Alguns realmente tem fé e esses alguns, não gritam aos quatro
cantos do mundo por isso. Me desculpem os amigos cristãos: VOCÊS EU
RESPEITO. MAS NÃO POSSO RESPEITAR UM LIVRO QUE NÃO ME RESPEITA. Não vejo
qualquer sinal na bíblia da tal onipotência, onisciência ou onipresença
desse deus. Tudo que eu passo na vida, sejam coisas boas ou ruins,
consigo vencer sem ter que acreditar nisso, que chamo de bobagem. Quando
estou mal, o mérito é de quem me ajuda, seja de forma profissional,
familiar ou de amigos. Sim, destas pessoas eu preciso. Eu as vejo, elas
me dão força, elas seguram minha mão quando estou prestes a cair. E
quando caio, alguns amigos somem, fingem não ver. Mas outros, não me
estendem somente a mão... eles abraçam minha vida. E deus nenhum tem
qualquer mérito.
O sonho de Lennon é impossível pois sempre haverá doutrinação pelo medo.
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